Permaneço atada à intepestiva Poesia
Sedendo vampiro é o acaso,
fazendo pender do galho, sem polpa,
a drupa ofendida.
fazendo pender do galho, sem polpa,
a drupa ofendida.
Também eu, pendente da vida,
permaneço atada à intempestiva poesia,
indagação irrompida.
permaneço atada à intempestiva poesia,
indagação irrompida.
É o ofício de poeta engraxar emoções,
mas não disfarço a alma desbotada.
mas não disfarço a alma desbotada.
Meus olhos dragam de céu enormes camadas,
ávidos, e o acaso desaba.
Subitamente
fico imersa na dor silenciada.
ávidos, e o acaso desaba.
Subitamente
fico imersa na dor silenciada.
Carmen Sylvia Alves de Vasconcelos
1 Comments:
Provavelmente seria mais divertido permaneceres atada à cama de um brasileiro qualquer...
Pois é, Buenos permanece.De vez em quando apareces pintada numa conversa,numa musica estranha,numa preguica,num mimo,num grito e nuns sapatos vermelhos. Buenos permanece assim em tua honra e tu aqui, numa simbiose que nunca foi perfeita mas que jamais se romperá...aponta o que te digo!
Marylary
17:34:00
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